quinta-feira, 3 de maio de 2012

Hisoria da Literatura Inglesa


HISTÓRIA DA LITERATURA INGLESA

Este trabalho tem o objetivo de sintetizar o livro Rumos da Literatura Inglesa de M Elisa Cervasco e Valter L Siqueira publicado em 1988, relacionando autores e suas principais obras, segundo sua fase histórica:
  • Idade Média: uma literatura se define
  • A Renascença: o limite a ser alcançado
  • O Século XVII: grandiloquência e sagacidade
  • A Restauração e o Século XVIII: razão e artificialismo
  • O Romantismo: a aventura da imaginação
  • A Era Vitoriana: o romance domina a cena
  • O Fim do Século: continuadores, opositores e profetas.
  • O Século XX: variedade e complexidade
  • O Pós-guerra: admirável (?) mundo novo.

A Idade Média: uma literatura se define
A produção literária medieval era feita nos mosteiros e os nomes mais representativos são Beda o Venerável (672-735) que escreveu em Latim a História Eclesiástica do Povo Inglês, os poetas Caedmon (século VII) e Cynewulf, que em inglês arcaico fizeram versos sobre temas como a história do velho e do novo testamento e a vida dos mártires e santos cristãos.
Na temática religiosa antiga destaca-se Beowuf escrito por volta do ano 700. Trata-se de um herói de uma tribo escandinava e suas aventura se passam num período distante. O poema revela a sensibilidade de um povo com forte sentido de comunidade, que prezava seus guerreiros e as virtudes do Lord que os protegia, recebendo dele, em troca, total fidelidade.
A partir de 1066 – invasão normanda – o dialeto francês ocupa lugar de destaque na ilha. O gosto literário é afrancesado, e os “romanescos recitados por menestréis. Um dos exemplos mais conhecido desse gênero, o ciclo arturiano, narrando as aventuras do Rei Artur e os cavaleiros da távola redonda. Havia uma literatura em francês para a corte e uma literatura em inglês concentrada nas mãos da igreja como, por exemplo, o “Ormulum”, escrito no século XII com o objetivo de suprir as necessidades  das almas das classes mais baixas.
Na linha do entretenimento, havia para o povo as baladas, canções curtas narrando histórias de amor ou aventura de um herói. Um desses é Robin Hood, versão popular dos cavaleiros, heróis dos cavaleiros da corte. Outra forma de arte popular era a representação de peças sobre milagres ou mistérios da religião, escritos em inglês medieval.


A Renascença: o limite a ser explicado
A Renascença inglesa se inicia no século XII, mas é no Reinado de Elizabeth I, de 1558 a 1603, que ele produziu condições materiais favoráveis para o desenvolvimento intelectual. O nacionalismo colabora para que o latim seja suplantado pela língua inglesa.
A poesia alegórica dá lugar a lírica com Sir. Thomas Wyatt, que trouxera da Itália o soneto, forma de expressão breve.
A prosa ficcional se desenvolve e muitas traduções, historiografia e a ensaística em que brilha Sir. Francis Bacon (1561-1626).
Na linha pastoril narrativa a obra de maior destaque é “Euphues”, de John Lyly, um tratado de moral, onde cada incidente é usado como ocasião para um ensinamento.
O teatro é o gênero de maior destaque nesta época sendo incentivado pela Rainha. Embora toda a literatura inglesa renascentista estivesse sujeita a uma rígida censura política, zelosa para que o pensamento oficial não fosse contestado. Em 1559, Elizabeth I proíbe peças teatrais cujo tema fosse a história inglesa, temendo-se referências indiretas ao presente, através do paralelismo histórico. Não é, portanto, na Dinamarca que Shekespeare localiza seu “algo de podre”.
O primeiro tragediógrafo é Cristopher Marlowe. Seus temas eram a sede de poder, o poder do dinheiro e as tentações do saber.
A comédia bilha na obra de Bem Jonson (1573-1637) com sátiras que não poupa poetas, advogados, mercadores, nobres hedonistas e os novos ricos provincianos. Suas peças mais famosas são Every Man In His Humour, Volpone e The Alchimist.
O dramaturgo maior foi Willian Shakespeare, em cuja obra está muito de sua biografia. Suas primeiras obras não são dramáticas, são longos os poemas Vênus and Adonis e The Rape of Lucrece, dedicados ao seu patrono o Conde de Southampton. E’possível que motivos financeiros levaram-no a ver melhores possibilidades no teatro.
Num primeiro momento Shekespeare vai buscar assunto na história inglesa.
Em suas comédia o poeta fala de emoções que somos capazes de reconhecer como nossas.
Entre 1601 e 1608 Shekespeare escreve tragédias de intenso pessimismo em relação  a vida como Hamlet, Othelo, Macbeth, King Lear, Julius Caeser e Timon of Athens. Neste período o elemento trágico conhece profunda exacerbação e a vida humana parece apenas como um conto narrado por um idiota, cheio de alarido e fúria, nada significand

O Século XVII: grandiloqüência e sagacidade
O gênero que mais se destaca é a poesia. Em 1611 a comissão de eruditos nomeados por Jaime I completou o trabalho da tradução da Bíblia em inglês que muito influenciou leitores e escritores britânicos.
Na corte de Carlos I, antes da sua execução, pelos puritanos, cantava-se o amor em poemas livres, em que um cavalheiro louvava as belezas de sua dama e a convivência, com palavras corteses, atribuir seu amor galante.
Um expoente da poesia da época, John Donne tinha a capacidade de transformar qualquer assunto em poesia. Escreveu inclusive poesia religiosa dando a impressão de discussão com Deus, temperado pelo medo e pela dúvida maior do que devoção sincera.
John Milton (1608-1674) participou da luta entre puritanos e anglicanos e passou grande parte de sua juventude entre livros, o que explica seu intelectualismo e pouca simpatia às fraquezas humanas de sua poesia. Entre suas primeiras obras destaca-se Comus, peça de moralidade encenada em casas particulares, que revela sua visão de mundo: uma jovem virtuosa tentada pelos prazeres mundanos descritos pelo mágico Comus, resiste com as virtudes da austeridade, que triunfa no final. São deste período Lycida, elegia pastoril e os poemas L’Alegro e Il Penseroso.
Durante a Guerra Civil de 1642 a 1647, Milton escreve panfletos defendendo a causa puritana, o regicídio, o divórcio e a liberdade de imprensa.
Após a restauração da República, Milton se dedica a poesia e escreve Paradise Lost – épico que narra a queda de Adão. Em seguida, escreve Paradise Regained – outro épico contando a vida de Cristo. Seu último trabalho foi Sanson Agoniste, herói bíblico, tentado pelos prazeres, mas lutando para manter seus princípios morais. A revolução puritana fracassou com a restauração da monarquia, mas mudou o espírito da Inglaterra. Novos tempos de tolerância, diminuição do poder do Rei e da Igreja.

A Restauração e Século XVII: a razão e o artificialismo
Depois da aventura republicana, o mais importante poeta da restauração foi John Drydem (1531-1700). Ele foi o primeiro saudar a nova era comparando-a ao ocorrido no Império Romano de Otávio Augusto César (31 A. C).
Há em seus poemas uma preocupação com a forma, com a elaboração de versos nos quais a simplicidade e a elegância se unem em busca do equilíbrio. Seus cânones classicizantes influenciam a poesia do século XVII, especialmente, Alexandre Pope (1688-1700), o mais clássico dos poetas ingleses, com perfeição formal, mas com uma visão de mundo que deixa a desejar.
O poema de Pope mais conhecido é The Rape of The Lock, em que satiriza os hábitos ridículos e pretensiosos da sociedade em que vive.
Uma das primeiras providências de Carlos II foi a de reabrir os teatros fechados pelos puritanos. A melhor criação teatral dessa época foi comédia de costumes, com seus estereótipos – o velho solteirão e avarento, o herói debochado, a jovem rica e cheia de pretendentes.
São de Sir Geoge Etherege (1635-1692) as primeiras comédias de costumes inglesas retratando o mundo galante e fútil das damas e cavalheiros da corte inglesa como é o caso The Man of Mode e Love in the Tub.
Willian Congreve (1670-1729) atinge a perfeição da comédia de costumes. The Way of the World torna-o mais conhecido, com sua denúncia de uma sociedade em que o esperto vence o honesto, o elegante derrota o simples e a obediência à convenção social é o único modo de um homem chegar ao sucesso.
Richard Brinsley Seridan (1751-1816) é considerado um dos maiores comediógrafos ingleses. Sua técnica está bem representada em The School for Scandal, The Rivals, The Critic.
A mais original comédia de costumes do século XVII é The Beggar’s Opera de John Gay (1685-1732) um misto de teatro e ópera.
O teatro sai de cena e o romance caminha para o centro das atenções da literatura do seculo XIX.
Panorâmica de Lisboa                           Pote com asas
O Romantismo: aventura da imaginação
O poeta romântico foi individualista sem perder a visão do social.
Uma voz prenunciava o romantismo na Inglaterra: William Blake (1757-1827). Blake foi defensor da superioridade da imaginação, cujo exercício permitiria ao homem atingir a verdade; louvou as revoluções francesa e americana vendo nelas a redenção do homem prometido pela bíblia. Em The Marriage of Heaven and Hell estão seus provérbios contundentes, nos quais revela uma visão aguda dos males da sociedade. Em Song of Innocense e Song of Experience relata as duas faces experiênçia, do ponto de vista da criança, estágio ideal, e a do ponto de vista do adulto, em que predomina a mesquinharia e a repressão.
Samuel Taylor Coleridge trouxe para o romantismo o exótico e o sobrenatural. Seus poemas dá total liberdade , compondo versos cheio de magia e mistério. Interessou-se tambem pela filosofia e à crítica literária.
George Gordon (1788-1824), mais conhecido como Lord Byron, é o protótipo da imagem libertária e aventureira. É um dos responsáveis pelo “mal do século”. Sua obra mais conhecida é Childe Harold’s Pelgrimage, onde relata suas pereginações pela europa. Sua obra prima é o poema Don Juan, onde critica a hipocrisia, a cobiça e a opressão que vê na sociedade da época
Keats (1795-1821) foi o cantor inspirado da beleza de sua transitoriedade, da alegria e do amor. Sua poesia se destaca pela elegância dos versos e pelo sensualismo. A imortalidade do belo, como o canto do rouxinol, em Ode Tonightngaze, ou La Belle Dame Sans Merci. Neste a “mulher fatal”dos românticos é idealizadamente sedutora, é mais uma vez a causa da destruição do homem. Alguns vêem na Bella Dame a personalização da tuberculose que destrói o poeta aos 26 anos de idade.
Walter Scott (1771-1832) iniciou sua carreira como poeta, mas consagrou-se como iniciador do romance histórico. Escreveu vários romances sobre a história do seu país, a Escócia, como Waverlay, The Bride of Lammermoor e Guy Manering.


A Era Vitoriana: o romance domina a cena
Charles Didkins (1812-1870), o maior entre os vitorianos possui obra diversificada, caracterizada pelo humor e pala vida. A publicação em fascículos mensais deu à sua obra uma estrutura episódica. Em sua primeira obra, Pickwick Papaer, em que narra as aventuras quixotescas de Mr. Pickwick e seu impagável criado Sam Weller; a consiência do poder do mal em Oliver Twist; o sentimentalismo e a denúncia social nas aventura de David Copperfield, o ataque ao poder do dinheiro em Bleak House e Great Expectation ( o mais estruturado de seus romances)
As irmãs Bronte deram importante contribuição feminina ao romance inglês. Além de alguns poemas Emily escreveu um só romance, Wuthering Heights. Charlote conheceu o sucesso com Villette, Shirley e Jane Eyre. Este último delineia a personalidade pragmática de Jane, a jovem governanta apaixonada pelo patrão e que pensas não ter ilusão. Sutilmente questiona alguns mitos da época. Alude a injustiça da posição da mulher instruída que só parece ser governanta.
A poesia vitoriana foi influenciada por John Ruski (1819-1900) pensador que defendeu o culto do prazer estético. Entre esses poetas destaca-se Dante Gabriel Rossetti (1828-1882). Para ele, a poesia era a celebração do belo não havendo lugar para o discurso dos problemas da época. The Blessed Damozel é sua melhor obra. Também se destaca nos versos vitorianos Alfred Tennyson (1809-1892), os Bowning, Robert e Elizabeth.

O Fim do Século: continuadores, opositores e profetas
Com a morte da Rainha Vitória a cena literária sofre mudanças. Novas tendências influenciam e convivem com padrões consagrados.
Os continuadores e os oponentes representam o que as denominações indicam: continuar ou criticar o espírito vitoriano.
Os profetas são os artistas que mantenha uma afinidade com os pré-rafaelistas ou uma Geroge Eliot, preconizando novos rumos. Para o individualismo e a sensibilidade se apresenta o valor mais alto que o espírito social e moralidade. A literatura produzida por eles será mais consciente e artística, mais propriamente insular.
Rudyard Kipling (1865-1936) poeta, contista e romancista e um continuador. Transparece em sua obra a certeza de que os grandes triunfos da era vitoriana não desaparecerão nunca e que nenhum preço é demais para garantir a supremacia britânica. Sua ideologia pode nos ferir a sensibilidade.
Thomas Hardy (1840-1928), romancista e poeta, pode ser considerado o último dos vitorianos pela cronologia. Porém, e um antivitoriano, enquanto despreza os valores da época que se extinguia, como o otimismo materialista e imperialista. Sua visão de mundo é pessimista, perpassada por um acentuado sentido trágico da vida.
Entre os oponentes destaca-se Samuel Butler (1835-1902). Poucas das instituições vitorianas escaparam às suas irônicas investidas. Erewhon – anagrama de “nowere” é um dos seus maiores conhecidos romances, nele encontramos uma sátira a moda de Thomas More.
Os integrantes do movimento esteticismo são oponentes ao vitorianismo e os profeta enquanto defendem a arte pela arte. O maior representante desse movimento é Oscar Wilde (1854-1900). Poeta e pensador Wilde se destaca com o romance The Picture of Dorian Gray. Nele o herói hedonista, repetindo europeu de Fausto, vende sua alma em troca de preservação de sua beleza física.
Falar em teatro é falar de George Bernad Shaw (1856-1950). Fez defesa apaixonada ao individualismo em ensaios e peças. Foi socialista e um dos fundadores da Fabian Society. Modernizou o mito de Pigmaleão. O teatro irlandês teve grande influência no desenvolvimento do teatro moderno na Inglaterra.
Uma grande expressão do romance como grande arte foi Joseph Conrad (1857-1824). Publica seu primeiro romance Almayer’s Folly, aos 40 anos de idade. Em Lord Jim e The Heast of Darkness, Conrad usa o mar e as viagens como meio de exploração do maior dos mistérios: o homem.
Há muitos romancistas no período como H. G. Wells (1866-1946) criou a moderna ficção cientifica, em obras The Time Machine, a fascinante história de um viajante no tempo. The War of The Worlds, que trata da invasão de marcianos.
Continuadores, oponentes e profetas deixaram sua marca na literatura inglesa.
O Século XX: variedade e complexidade
A grande figura da nova poesia é T. S. Eliot (1888-1965), poeta, crítico, dramaturgo. Em sua poesia há aliança da superficialidade e da seriedade que louvara na poesia de John Done. Suas imagens são complexas e ao mesmo tempo um tom de conversação usando palavras comuns. Seus poemas mais significativos são: Prufrock na Other Observation, livro publicado em 1917, The Lost Song of J. Alfred Prufrock, em que enfatiza a frustração e a trivialidade da vida individual num mundo onde impera a decadência. A obra máxima foi publicada em 1922 com o título The Waste Land. Esse longo e complexo poema não segue uma organização rígida, e, desse ângulo reflete o caos do mundo moderno.
No século XX, com a expansão do público leitor o artista não compartilha mais com ele um conhecimento comum, ele não pode mais narra com autoridade de seus predecessores nem mesmo usar a mesma técnica sob pena de falsear a realidade.
James Joyce (1882-1941) moderniza o romance a ponto de tornar sua leitura dificílima. Em Finnegans Wake procura reproduzir a estrutura de um sonho: palavras são distorcidas juntadas umas às outra, o ritmo é tão importante quanto à poesia.
Em Ulisses, Joyce reúne os temas da sua cidade. Tudo se passa em Dublin, no dia 16 de junho de 1904. Foi um escândalo literário, não só pela audácia das formas como pela franqueza com tratava os pensamentos mais íntimos dos personagens, expostos claramente no registro do fluxo de suas consciências.
H. Lawrence (1885-1930) revolucionou o romance especialmente pela concepção de mundo. Nos romances como Lady Chatterley’s Lovers, The Rainbow e Women in Love, a paixão e o sexo são visto como a única defesa possível da vida contra as forças destrutivas da civilização. Em Sons and Lovers, trata do amor edipiano.
Aldous Husley (1894-1963) captou bem certos aspectos do mundo entre guerras, onde já se dera a ruptura da estabilidade otimista vitoriano. O progresso científico é visto criticamente, para quem a ciência não poderá nunca eliminar a tolice do homem. Brave New World passa uma visão de um futuro em que a tecnologia acabou com o sofrimento, mas também com a grandeza do homem.
George Orwell (1903-1950) escreveu, inicialmente, romance de cunho social enfocando aspectos da realidade dos anos 30. Seu último romance –1984- é uma previsão de um futuro sonbrio, com um Estado totalitário fiscalizando tudo.
O poeta mais representativo desse período é W. H. Auden (1907-1973). Auden foi capaz de dar voz à atmosfera de seu tempo, trazendo a vida política para a poesia. Suas melhores obras são: The Age of Anxiety e None


O Pós-guerra: admirável (?) mundo novo
Terminada a guerra, a economia inglesa estava destruída e só foi se refazendo aos poucos com a ajuda norte-americana. O lento aquecimento da economia impacientava os jovens. Reagindo a esse estado de coisa, aparece na literatura inglesa um grupo de jovens romancistas, teatrólogos e poetas chamados de “Angry Young Man”.
O único teatrólogo angry de importância é John Osborne. Sua intensa expressão dramática é encontrada já na sua primeira peça Look Back in Anger (1956), com seu atormentado Jimmy Porter, vítima das transformações por que passava a sociedade inglesa. Em peças posteriores como Luther (1961) ou A Patriot For Me, Osborne deixa de lado sua ira contra as causas da problemática econômica e social e dedica-se mais aos conflitos de caráter pessoal como a solidão ou a coerência ideológica, já se afastando do teatro tipicamente angry.
Os principais romancistas que escrevem antes e durante e depois dos jovens irados, destacam-se Evelyn Waugh e Graham Greene.
A mais importante figura da literatura inglesa atual, Doris Lessing, tem se mostrado uma ficcionista fecunda, tendo produzido até ficção científca, na sérieCanapus in Argos: Archives. De tendência socialista, já une esse temas em seus primeiros romances, como a trilogia Children of Violence, iniciada em 1952. Lessing também se perocupa com a condição da mulher em nossa sociedade, em romances como The Golden Notebook (1962) ou The Summer Before the Dark (1973).
O teatro percorre diversos caminhos, entre os quais se destaca o teatro do absurdo, cujo o maior representante é Samuel Beckett. Sua peça mais conhecida é Waitting for Godot (1953), uma contundente análise da condição humana atual. Dois mendigos esperam pelo misterioso Godot, numa metáfora ao desespero do homem em sua inútil espera de algo que lhe dê sentido à vida. Também a esse teatro pertence Harold Pinter. Em peças como The Caretaker (1960), The Collection (1962) ou Old Time (1960), Pinter tem abordado dilemas de nosso tempo como a alienação, o isolamento e falta de comunicação entre as pessoas.
A poesia tem conhecido diversas manifestações, como a continuação da tradição romântica com Dylan Thomas, ou as experiências concretistas de Jan Hamilton Finlay. Ted Hughes tem produzido uma poesia que reflete a angústia do homem atual. Seu poema mais famoso é Crow (1970), em que rejeita a irracionalidade e a violência, em que rejeita os valores de nossa civilização.
ALGUMAS OBRAS DA LITERATURA INGLESA

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